Dia do Assistente Social: profissionais da Seas atuam no fortalecimento da cidadania e na promoção dos direitos dos usuários da assistência

Texto: Margarida Galvão Foto: Jimmy Christian

“A gente tem quer estar preparada para o que for necessário: fazer trabalho externo, ir às comunidades. Precisamos estar atentos às ações do dia a dia, do usuário da política de assistência; principalmente nas ações de calamidades”. A fala é de Delmarina Silveira, uma das 136 assistentes sociais que atuam na Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), que celebra neste 15 de Maio, o Dia do Assistente Social.

Esses profissionais compõem a rede de assistência social da secretaria e trabalham, interna e externamente, nos programas e projetos realizados pela Seas, na capital e no interior, voltados à população em situação de vulnerabilidade. “Todos eles atuam na linha de frente do Sistema Único de Assistência Social (Suas), do Amazonas, na promoção do cuidado e da empatia com as pessoas”, afirma a titular da Seas, Kely Patrícia, parabenizando a todos os assistentes sociais pelo empenho profissional na causa pública.

Kely Patrícia destaca, ainda, que os assistentes sociais do órgão atuam em várias frentes de trabalho que a Seas comanda no Estado, seja na garantia dos direitos e proteção de crianças e adolescentes, no acesso a uma alimentação nutritiva e de qualidade, por meio do programa Prato Cheio; na atenção às pessoas em situação de vulnerabilidade, por meio do Auxílio Estadual.

“São profissionais ativos, que no dia a dia acompanham as ações voltadas ao atendimento do usuário da política de assistência na capital e no interior”, enfatiza a titular da Seas.

Além das inúmeras atividades externas, a Seas tem uma gama de trabalhos internos voltados a orientação e capacitação dos novos profissionais que chegam, o que requer preparo dos assistentes sociais. “A Seas é a porta da assistência social, então, a gente lida com a política nacional de assistência e com o Suas, o que requer que estejamos prontos, preparados e afinados com as legislações para saber responder às demandas”, informa Delmarina Silveira, com 30 anos de serviço público na Seas.

Realização profissional

Quando entrou para o quadro da Seas, Delmarina Silveira, que hoje atua no Gabinete da Executiva Adjunta, não era assistente social, mas o convívio com a assistência social a levou a se apaixonar pela profissão, resultando na ida para a faculdade cursar Serviço Social. Na academia, descobriu que estava no espaço profissional certo, se formou e passou a atuar como assistente social.

“Hoje tenho 30 anos de serviço na Seas, prestes a me aposentar, e realizada com a profissão escolhida, porque tudo que aprendi como profissional, como pessoa, foi estudando serviço social e trabalhando na Seas, onde tenho vivenciado na prática o que aprendi na universidade, sobre o que é um serviço social de verdade”, sintetiza.

Texto: Margarida Galvão Foto: Jimmy Christian

Influenciada pela mãe, que é funcionária pública, a assistente social Adriana Pellin, disse que para um assistente social, trabalhar na Seas é o início de um sonho. Isso porque, segundo ela, a secretaria é considerada o topo da assistência no Amazonas para os estudantes. Na época da faculdade de serviço social, Adriana conta que passava na frente da Seas e almejava trabalhar no local.

Texto: Margarida Galvão
Foto: Jimmy Christian

Assistente social há mais de 16 anos, Adriana Pellin, que tua no Departamento de Proteção Social Especial (DPSE), classificou a profissão como desafiadora, porém gratificante. O setor em que ela trabalha é responsável por lidar com vínculos rompidos e direitos violados, como maus tratos e negligência; vulnerabilidades sociais, calamidades públicas e emergências. “Estar próximo das pessoas, viabilizar direitos para que os que precisam de nós não fiquem desassistidos, fazer essa interlocução entre o Estado e a nacional é importante e gratificante”, frisa.

Texto Margarida Galvão Foto: Jimmy Christian

Lotada no Departamento de Gestão do Suas (DGSUAS), a assistente Social Milane Lima Reis, tem 27 anos de profissão, dos quais oito são de atuação na Seas, onde afirma ter um compromisso ético de gratidão e aprendizado. A profissional se identifica com a política de assistência social do Amazonas, diversificada, com uma logística desafiadora, que lhe tem permitido visitar municípios para chegar aos usuários que estão passando por situações de enchente, seca, e também os povos indígenas, com dificuldades de acesso aos serviços de assistência.

Texto: Margarida Galvão Foto: Jimmy Christian

“Trabalhamos planejando, viabilizando projetos e programas e, também, nas formas de acesso das pessoas ao direito a assistência e a cidadania. “Eu amo a assistência sócial e trabalhar na Seas é uma realização pessoal e profissional; acredito nesse trabalho e que podemos avançar muito na assistência social do Amazonas por meio das secretarias estaduais, municipais, juntamente com os conselhos municipais e estaduais”, sintetiza.

Com atuação estratégica em diferentes frentes da política de assistência social, os assistentes sociais da Seas seguem sendo peças fundamentais na construção de uma rede de proteção mais eficiente e próxima da população. Neste 15 de Maio, a data reforça a importância desses profissionais que, mesmo diante de desafios cotidianos, mantêm o compromisso com a garantia de direitos e a promoção da dignidade no Amazonas.