Dia Mundial do Autismo: Mães atípicas participam da campanha ‘Abril Azul’ no CECF Padre Pedro

 

Texto: Margarida Galvão/ Foto: Melissa Mota

No Dia Mundial do Autismo, celebrado neste 2 de abril, o Centro Estadual de Convivência da Família Padre Pedro Vignola, situado na Cidade Nova, ofereceu uma programação especial, na manhã desta quarta-feira, voltada a conscientização sobre o tema, incluindo as mães atípicas que têm filhos com deficiências ou transtornos.

Enquanto as crianças se divertiam com uma mesa sensorial – dispositivo que estimula os sentidos de uma pessoa com autismo – e outros tipos de brincadeiras com pintura, as mães participavam de atividades como massagem relaxante, escovação de cabelos, pinturas, além de um aulão de zumba e pilates.

Renata Queiroz, de 32 anos, é mãe de quatro filhos, dos quais dois têm o diagnóstico de autismo. As crianças de 8 e 9 anos, respectivamente, fazem no centro atividades lúdicas e de coordenação motora às terças e quintas-feiras; nas sextas funcional kids e natação.

“O CECF Padre Pedro me acolheu e tem me ajudado muito a lidar com essa situação atípica dos meus filhos, cujo pai me abandonou, ao descobrir ao diagnóstico, o que me levou a um processo de depressão”, disse Renata, ressaltando que recebeu atendimento psicológico, psicossocial e atualmente faz atividades de ritmos. “É gratificante ver a evolução dos meus filhos neste lugar”, completa.

Texto: Margarida Galvão/ Foto: Melissa Mota

A dona de casa Patrícia de Freitas Reis, 39 anos, é mãe de uma criança com autismo de 4 anos. O diagnóstico foi feito após perceber crises de irritabilidade e seletividade alimentar, o que foi comprovado em consulta médica.

“É desafiador, porém a nossa família, principalmente meu filho, tem recebido o apoio do centro, cujos funcionários são acolhedores”, assinala.

A diretora do Padre Pedro, Elizabeth Maciel, explica que além de acompanharem os filhos, muitas mães também participam das atividades oferecidas pelos centros, reforçando o objetivo de fortalecer vínculos familiares e sociais.

“Os centros de convivência têm a tarefa de fortalecer vínculos e isso é um aliado para as famílias. Muitas mães que acompanham as atividades dos filhos nos centros também participam, por exemplo, de pilates e hidroginástica, são atendidas pelo psicossocial, psicológico e ainda estão nos Grupos de Convivência”, detalhou Elizabeth, que lembra ainda que o Grupo de Convivência TEA se reúne uma vez na semana para realizar atividades, além de receberem apoio psicológico e fisioterapia.

O evento contou com a participação dos parceiros da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), que administra a unidade social e mais seis espalhadas na cidade. São Eles: Projeto Mais Vida; Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc). Centro de Educação Tecnologica do Amazonas (Cetam); o Centro Médico Evoluir e o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) prestando orientação sobre benefícios para crianças com TEA, documentação necessária, etc.


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