Ponto de distribuição do Auxílio Estadual no Centro de Convivência Padre Vignola tem dia movimentado de entregas

Texto/Foto: Ana Luiza Santos

Dona de casa, mãe de dois filhos e chefe de família. Esse é o perfil de Patrícia Otto, de 37 anos, uma das 158 mil pessoas contempladas pelo Auxílio Estadual permanente em Manaus. Moradora da comunidade Parque Eduardo Braga, no bairro Nova Cidade, ela esteve no Centro Estadual de Convivência da Família (CECF) Padre Pedro Vignola nesta terça-feira (23/11), para receber o cartão.

O CECF é um dos pontos escolhidos para a distribuição dos cartões do maior programa de transferência de renda do país, criado pelo governador Wilson Lima para garantir a segurança alimentar das famílias amazonenses, e coordenado pela Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) pelo Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS).

Segundo Patrícia, que também recebe o Bolsa Família, o auxílio vai garantir a alimentação na casa. “Somos só eu e meus filhos pequenos em casa. O auxílio veio numa ótima hora, e a prioridade será a compra de alimentos. Obrigada ao governo por ter tomado essa iniciativa com sabedoria e carinho. Isso é importante para muitas famílias”, disse.

O benefício é no valor de R$ 150 mensais, em caráter permanente, destinado a pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza. Além dos 158 mil beneficiários de Manaus, o programa está distribuindo mais 142 mil cartões no interior, totalizando 300 mil pessoas.

Em boa hora – O auxílio também vai melhorar a vida de Osmarino Monteiro, de 67 anos, que reside no bairro Lagoa Azul 2. Autônomo e com problemas de saúde, ele está sem renda e contava com a ajuda de familiares e amigos antes de ser contemplado pelo benefício estadual.

“Essa ajuda chegou em  ótima hora. Sou autônomo, faço de tudo um pouco, mas as coisas complicaram e atualmente estou desempregado. Saber que teremos esse dinheirinho garantido de forma permanente traz certo alívio; posso respirar tranquilo sabendo que no próximo mês terei ajuda para comprar comida e remédios”, afirmou.