Mantidos pelo Governo do Estado, Abrigo do Coroado e Casa Jacamim acolheram em torno de 1,2 mil pessoas em 2021

Texto: Fernanda Medeiros/ Foto: Divulgação/Seas

Equipamentos públicos mantidos pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), o Abrigo do Coroado e a Casa do Migrante Jacamim acolheram em torno de 1,2 mil pessoas e realizaram mais de 3,1 mil atendimentos no ano de 2021. Os dois locais tiveram papel fundamental para o público ao qual são destinados.

Com o total de 543 pessoas atendidas em 2021, o Abrigo do Coroado tem capacidade para acolher 140 pessoas e oferece alimentação, atendimento psicossocial, acolhimento humanizado e apoio pedagógico para os abrigados que ocupam os 35 dormitórios do local.

Atualmente, o espaço atende seis famílias venezuelanas, totalizando 49 abrigados, entre crianças, adultos e idosos. A meta é sempre atender o público alvo, ofertar segurança e finalizar com a promoção do processo de desacolhimento ou interiorização em condições dignas.

“Este foi um ano de atendimentos de sucesso. Conseguimos fazer bons desacolhimentos, que é quando alcançamos nossa meta de reintegrar os imigrantes com segurança na sociedade. Assegurar que aquela família que atendemos saia do abrigo com a garantia de morar num local mais confortável é uma felicidade para toda equipe que acompanha todas as fases dos acolhimentos”, assegurou Ednaldo Gomes, diretor da unidade.

Amparo social – A Casa do Migrante Jacamim oferece acolhimento imediato e emergencial para pessoas de nacionalidade brasileira ou estrangeira em situação de vulnerabilidade, com uma permanência máxima de 90 dias.

Estruturada para receber no máximo 50 pessoas, a Casa Jacamim atendeu 636 usuários até novembro de 2021. Os acolhidos no local recebem cinco refeições ao dia, além de atendimento integral e gratuito, com acompanhamento  psicossocial.

“É um público fragilizado, de alta complexidade, que precisa muito do nosso apoio, daí a necessidade de se ter todo um cuidado para se aproximar, conversar, para tentar encontrar uma solução a fim de que a pessoa saia daqui com um pouco de autonomia”, explicou Silvana Barroso, diretora do espaço.